primeiro livro da corrente acrítica & aliterária, o movimento XéXé

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

menos 7

:Hey panasca passa esse xerês:

Não achas que já chega puto: já não

Te sabes divertir sem ser assim nesse

Estado amamentável: és quem me safa:

Conhecemo-nos no dia 28 de Julho:

Disse-me disrítmica: Quero vê-la,

Dias-luz antes falta, sempre acordada:

Quero que me sejas: faz calos, telefone

Com travo a noite boda Ziggy Stardust:

E sinto-me sempre sozinho a princípio

Porque todos têm agendinhas e eu

Permaneço como torvelinho sitiado

Por folículos, períneos e amplexos

Tiritando ou roçagando, sem peias,

Adenovíroses quiça auspiciosas: sou

Só o báu aberto, homem-a-noites,

Citrininho barrado a sílex tinindo

Contristado por não profusar essas

Exímias calcinhas desmaiaditas:

É ao fim da linha que as iscas esperam

Nada + ser que javali cheirando peitos

Prostrados como plumas à bajulação

Da hiperstição: volta para a cama e

Não te vistas, vira-te: i’m sure you

Are going to tell me anyway so:

Nenhum comentário: