primeiro livro da corrente acrítica & aliterária, o movimento XéXé

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

menos 26

:inalo borracha gasta: é néctar

Consumido por paciência dourada com asas:

Força foda-se: mãos à cabeça, chinelo

Joie de vivre e pensos com pus: escorre

Porcaria de manchetes até quedo colher,

A tiranete selvático, das eurekas-teasers:

Para que a alma se embasbaque: Só, em

Jerusalém: chinfrineira chauvinista ou

Talvez síndrome blade runner, gripes

De nitrofuranos irei esbrachejando: em

Ponto borbulha mantenho o contacto e

Esmago sentidos com patas de bibliómano:

Baralhados os labirintos, apartadas as trompetes

Consanguíneas, diz-se: foda-se outra vez:

Miserável margem de sombra onde chove açucar

No tímido oásis em bigodes de gato: vírgulas,

Ritmo escandido da baqueta que me socorre da

Condenação: pai de mim, entorna estaticidade e

Mergulha nas ágoras oxidadas: a urbe: permanece

Pedindo esconderijos para o astronauta-anão,

Buscando lynchianamente o não-humedecido

Conhecimento da penitência da respiração: lá

Bochejam o ultimo cigarro, destrunfadas as

Flores murchas da tripulação, de fio a fastio:

Como auto-ajuda para se afastarem do jogo: